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domingo, 22 de setembro de 2013

Filme JOBS


Essa semana vi esse que conta em ritmo meio que documental a trajetória de Steve Jobs, o criador da Apple que com toda certeza ajudou a revolucionar o mundo que que vivemos hoje, com todos os formatos de mídias e tecnologias diferentes.
O filme mostra um Jobs, sem qualquer escrúpulo, disposto a passar por cima de tudo e todos para conseguir seus objetivos.
Vou ser sincero e confessar que não sou muito chegado a esse tipo de filme-biográfico, coisa que vem a cada ano se repetindo mais em mais não só no cinema americano e principalmente no Brasil desde outros tempos, mas filmes como J. Edgar e o nacional Lamarca são exemplos de bons filmes desse gênero, o que não acontece com Jobs. É muita forçação de barra, em menos de 2 anos se fazer um filme desse, com certeza os interesses comerciais vieram em primeiro lugar, vemos nessa produção um diretor fraco que força os closes e abusa de uma trilha melosa para cada momento do filme, Ashton Kutcher (o cara de Efeito Borboleta  e comédias românticas da sessão da tarde) até  que se sai bem, na maneira de andar - que diga-se de passagem é ridículo, sim ridículo mesmo, pois só porque o cara tá morto não vou ficar aqui puxando farinha pra o saco dele - e falar, mas isso não é o suficiente.
Kutcher como Steve Jobs
Apenas é retratada a vida de Jobs dentro da Apple, suas criações, brigas, fixação eterna no melhor e total desrespeito e falta de educação com todos. O que se dá a entender e o que se passa para o público é que ele é tipo um gênio indomável e que empresas concorrentes (Microsoft e IBM) são as grande vilãs e o que é bom, moderno e revolucionário vem apenas de sua empresa, aí a produção deixa de ser um filme e começa a se transforma em uma grande propaganda da vida e criações de Jobs; imagine só você jogar fora um equipamento de som só porque ele não pausou quando você quis? Se fosse assim lá em casa não existiria nem som, TV ou qualquer aparelho eletrônico. 
Nunca fui fã de Jobs, mas reconheço que muitas coisas que temos e usamos hoje foi devido a seu trabalho, mas ficar endeusando ele, como aconteceu durante a sua morte e agora nessa produção, é demais pra mim! Todo mundo sabe que ele sempre foi um orador de primeira, com todos aqueles discursos quando ia apresentar um novo produto, entre outros tantos famosos que estão repletos no YouTube. talvez esse filme em outra época fosse melhor visto não só por mim, mas por outros também, pra mim veio cedo e totalmente errado e mal feito. Como sempre Jobs procurava a perfeição e pra isso não respeitava ninguém, a pergunta que fica é a seguinte: "Jobs aprovaria um filme desse?"

EU SOU BERGUINHO E AQUI FICA A MINHA REVOLTA!!

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