Sid Vicious tinha uma vida louca em
uma Londres que estava explodindo no Punk, com a revolução do “Do it yourself”
(faça você mesmo) onde a musicalidade pouco importava o que procuravam mesmo
era a revolução através de letras ácidas contra todo o sistema e atitudes nunca
vistas antes. Era uma vida regada a álcool e drogas chegando muitas vezes a não
poder tocar e nem gravar devido a seu estado, vivia em uma loucura intensa e
por essas e outras a banda não durou muito e ele se mudou pra Nova Iorque.
Sempre foi um “meninão” não levava as coisas a sério e depois da saída da banda
ainda tentou carreira solo e fez uma famosa versão da música My Way de Paul
Anka mas as coisas são foram tão bem. Vivia com sua namorada Nancy, os dois
brigavam muito, e viviam trancados em seu quarto em um hotel se drogando e em
outubro de 1978 ela foi encontrada morta com uma facada, o crime aponta pra várias
versões onde nem Sid mesmo sabia o que houve de tão drogado que estava ele foi
preso e depois com o pagamento da fiança liberado, rendeu um filme "Sid & Nancy - O Amor Mata de 1986".
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Cara de menino mal. Será ou só zueira? |
E em fevereiro de 1979 foi
encontrado morto na casa de sua mãe vítima de uma overdose de heroína aos 21
anos apenas. Uma perda grande pra música, ele não podia ser dos melhores
músicos mas tinha atitude e era um punk ele lutava por revolução e apesar de
toda sua loucura até hoje é reverenciado por punk’s e amantes da música.
Já Chico Science meus amigos esse
foi um dos grandes nomes da música nacional, um dos grandes compositores ele
esteve de frente da última grande revolução musical brasileira que foi o Mangue
Beat ritmo surgido nos anos 90 em Recife que misturava Maracatu, Rock, Punk,
Hip-Hop, Funk e música eletrônica e suas letras eram direcionadas as
desigualdades sociais, a cotidiano de vida, questões ecológicas, abandono dos
mangues, violência e etc. A Revista Rolling Stone o colocou em 16º lugar numa
lista dos 100 maiores artistas brasileiros e seus dois discos gravados com a
Nação Zumbi, “Da Lama ao Caos” de 1994 ficou em 13º e “Afrociberdelia” de 1996
em 18º lugar numa lista de 100 melhores discos nacionais da mesma revista. A
banda com ele a frente e todo o movimento tiveram grande repercussão nacional e
internacional mas, Chico nunca esqueceu suas raízes onde brigava constantemente
pela valorização da região, sua cultura, sua gente, era acima de tudo um
defensor das raízes culturais não só de Pernambuco mas de todo o Nordeste. Seus
admiradores iam de Gilberto Gil a Max Cavalera (Sepultura) e sua influência até
hoje vive e é muito forte na região. Nação Zumbi não foi mais a mesma mas
continua firme e forte na ativa sempre o lembrando, a própria filha dele
participou junto com o filho do atual vocalista Jorge Du Peixe do clipe “Um
Sonho” eles estão juntos de verdade mesmo e essa música é do último álbum
lançado em 2014 “Nação Zumbi’ e eu falei dele na época e você pode conferir a
crítica clicando aqui.
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Chico e NZ num cenário melhor impossível. |
Infelizmente em 1997 indo de Recife a Olinda sofreu um
acidente depois de seu carro ter sido “trancado” e por falhas no cinto de
segurança não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital, sua família foi
indenizada pela montadora em R$ 10 milhões mas, não há dinheiro que pague uma
perda dessas. Duas perdas, duas época distintas,
dois músicos diferentes de lugares diferentes que lutavam e viviam pela música
e revolução, usavam a música pra mudar, e viviam intensamente cada um valorizando seu estilo do seu jeito (vai o Sid era muito doido, rsrsrss), em tempos de música ruim não só no
Brasil mas no mundo, você pode escutar a desses dois que é coisa boa e
marcante, diferente e sensacional não modinhas que passam de verão em verão!
EU SOU BERGUINHO E AQUI NÃO FICA A
MINHA REVOLTA!!
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