Acesse aqui:

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Filme Rua Cloverfield 10 - Crítica


Olha eu aqui novamente. Agora vou de filme e já vou deixando claro que é minha opinião, não fico me baseado em opinião de críticos ou sites especializados e muito menos em “críticos de internet” que tá cheio por aí (dessa turma da qual faço parte, rsrsrsrsrsrs)!
Rua Cloverfield 10 pegou todo mundo de surpresa, ninguém esperava o filme e pouco ou quase nada se sabia dessa continuação do ótimo filme “Cloverfield – Monstro (2008)” um filme feito com atores desconhecidos e no estilo found footage (estilo de gravação de filme feito com câmera na mão como se fosse eventos reais), que sinceramente não gosto, toda a “tremedeira” da câmera e imagens desfocadas me deixa bastante incomodado, talvez os únicos filmes nesse estilo que gosto é justamente Cloverfield – Monstro e A Bruxa de Blair (1999) que foi quem deu uma alavancada no estilo. O filme de 2008 foi uma boa sacada e bem interessante pois pouco se sabia o que estava acontecendo, que monstro era esse, de onde veio, como combater ele, a tensão e suspense no filme era constante e agradou.
Então estamos em 2016, e com produção de J. J. Abrams que vive colocando seu nome em tudo que é filme e em algumas séries sempre como produtor mas só pra levantar dinheiro e publicidade porque vamos ser sinceros ele pouco se envolveu no filme, vive mais preocupado em ganhar milhões em outras franquias. Saiu o trailer na velocidade da luz e logo em seguida o filme é lançado e a crítica especializada cai em cima rasgando elogios, dizendo que é a melhor surpresa do ano, que o suspense e tensão é algo impressionante, é eletrizante e blá blá blá..... pra mim mesmo não!
Tudo começa quando uma jovem sofre um acidente de carro e quando acorda está presa dentro de um bunker onde um homem diz ter a salva de um ataque químico e que o ar lá fora está contaminado e eles junto com outro homem tem que ficar ali por um certo tempo para sobreviverem sem ninguém poder sair.
Coisa boa no filme? Essa cena e só!
O filme até começa bem com um ar hithcoquiano e claramente vemos que o jovem diretor Dan Trachtenberg em seu longa de estreia bebeu direto da fonte do mestre do suspense. O jogo de suspense começa, pois a mulher não acredita tanto assim nessa história e procura meios de sair do bunker. A tensão funciona uma vez única, quando em um jogo, onde os três participam, o dono do bunker faz perguntas ao outro e parece mesmo que ele desconfia de algo e a mulher que responde onde no fundo era tudo parte do jogo e só isso. As coisas no filme acontecem muito rápido e isso é bom mas, a mulher ela descobre e faz as coisas muito rápidas como se já soubesse de tudo e isso é confuso; é como se ela fosse uma mistura de McGyver com James Bond, basta ver a roupa que ela cria pra poder fugir do bunker ou quando ela rouba a chave do dono. John Goodman é um ator fantástico e se destaca, ainda mais como o filme que vender que monstros se revelam de várias formas e ele aparece muito bem dessa forma. O terceiro e último ato do filme é a cereja, mas, a cereja podre do filme! Quando todos pensamos é agora que o bicho pega - e ele até mostra a cara - temos uma cena ridícula de ação e suspense onde a decepção é grande com um grand finale à la Vingadores (2012), que bosta de final! Como, mas como um monstro daquele "porte" e acontece aquilo! Que porcaria, o pessoal do roteiro ou o diretor comeu, bebeu ou fumou o que??!! É um final decepcionante para um filme que tinha tudo pra figurar na minha humilde lista dos melhores do ano mas, infelizmente não vai dar.
Resumindo, acho que eu sou uma das poucas pessoas que não gostaram do filme, dos sites especializados 4 e 5 estrelas foram muitas, apenas a Veja e Omelete deram 3 mas, mesmo assim consideraram o filme bom. Mas vou dizer e é só prestar atenção quem for ver ou quem já viu, o filme se resume em três partes: começo de Hitchcock; meio de McGyver e final de Vingadores! Cabe a você tirar sua própria conclusão.

Trailer legendado:




EU SOU BERGUINHO E AQUI FICA A MINHA REVOLTA!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário